victor rafael em fontes oliveira advocacia escritório aracaju sergipe advogado

Como reter os talentos da minha empresa?

A retenção de talentos é uma prioridade para as organizações que buscam se destacar em um mercado competitivo. Para garantir que a equipe se sinta valorizada e motivada a permanecer, é essencial adotar uma série de estratégias. Um passo crucial é a definição clara da descrição de cargo, que deve refletir as competências e habilidades exigidas para que tenham entendimento sobre suas principais responsabilidades. O recrutamento e seleção, tanto interno quanto externo, devem focar em identificar candidatos que preencham os requisitos técnicos e se alinhem com a cultura organizacional.

Após a contratação, a integração e ambientação são fundamentais. Apresentar a empresa, seus valores, a equipe e as expectativas facilita a transição dos novos colaboradores, permitindo que se sintam parte do time desde o início. Além disso, oferecer um ambiente de trabalho saudável, uma estrutura de remuneração competitiva e perspectivas claras de crescimento são fatores que incentivam a permanência dos funcionários, que tendem a se engajar mais quando veem oportunidades de desenvolvimento.

A gestão de desempenho também possui um papel crucial. Monitorar o progresso dos colaboradores, fornecer feedback construtivo e elaborar planos de desenvolvimento individuais não apenas aprimora suas habilidades, mas também demonstra o comprometimento da empresa com seu crescimento profissional. Investir em treinamento e desenvolvimento é igualmente importante, pois oferece oportunidades de aprendizado contínuo, reforçando que a empresa valoriza o crescimento de seus colaboradores.

Outro fator crucial para aumentar a produtividade e a satisfação no trabalho é a liderança eficaz, acompanhada de um ambiente saudável. Líderes que promovem a comunicação aberta e o apoio mútuo criam um espaço seguro para que os colaboradores compartilhem suas ideias e desafios. Além disso, fomentar um ambiente que valorize a liberdade, o desafio e a iniciativa pode gerar inovações significativas. Isso ocorre porque os funcionários que possuem autonomia e são desafiados tendem a se envolver mais com suas tarefas, sendo fundamental que sua dedicação seja reconhecida.

Por último, cultivar uma cultura de excelência e propósito é fundamental. Os colaboradores devem ser encorajados a buscar melhorias constantes em seu trabalho, entendendo que suas atividades vão além das tarefas diárias. Estimular um sentimento de propósito ajuda a criar um ambiente motivador, onde todos se sentem inspirados a contribuir para algo maior. Em resumo, a retenção de talentos exige atenção a diversos aspectos, desde a descrição de cargo até o desenvolvimento contínuo, e ao implementar essas estratégias, as empresas podem criar um ambiente que atrai e retém os melhores profissionais, garantindo um futuro promissor e sustentável.

Por Victor Rafael São Mateus Gonzaga

Erros comuns que expõem empresas a ações judiciais e como evitá-los.

Erros comuns que expõem empresas a ações judiciais e como evitá-los

Em um ambiente empresarial cada vez mais regulado e competitivo, manter a conformidade legal deixou de ser apenas uma obrigação e passou a ser uma estratégia de sobrevivência. Muitas empresas ainda são surpreendidas por ações judiciais que poderiam ter sido facilmente evitadas com boas práticas preventivas. A negligência em relação a contratos, obrigações trabalhistas, normas regulatórias e direitos do consumidor é um caminho certo para a judicialização de conflitos que, além de onerar financeiramente, desgastam a imagem da organização. 

Um dos erros mais recorrentes está na má elaboração ou ausência de contratos formais. Firmar acordos apenas verbalmente ou com cláusulas genéricas abre brechas para interpretações divergentes e disputas judiciais. Da mesma forma, o desconhecimento ou descumprimento da legislação trabalhista, como horas extras, vínculo empregatício mal caracterizado ou falta de pagamento de encargos, costuma ser um dos principais motivos de ações contra empresas. Esses erros, muitas vezes fruto de improvisação ou falta de acompanhamento jurídico adequado, podem gerar passivos milionários. 

Outro ponto crítico está na relação com consumidores e fornecedores. Não respeitar os direitos básicos do consumidor, como a transparência nas informações e o cumprimento de prazos, pode resultar em demandas judiciais, especialmente com o apoio crescente dos órgãos de defesa do consumidor. Além disso, o descuido na seleção e monitoramento de fornecedores pode gerar responsabilidade solidária em processos decorrentes de irregularidades cometidas por terceiros. 

A prevenção, nesse cenário, é o melhor remédio. Investir em assessoria jurídica preventiva, manter contratos atualizados, registrar todos os acordos comerciais e oferecer treinamentos regulares aos colaboradores são ações essenciais para minimizar riscos legais. Implementar um programa de compliance, com políticas claras e mecanismos de controle, também contribui para criar uma cultura organizacional orientada à integridade e à conformidade legal. 

Por fim, é fundamental que as empresas não vejam as normas legais como entraves, mas como instrumentos de proteção e crescimento sustentável. Evitar ações judiciais não é apenas uma questão de economizar recursos, mas de construir relações sólidas com clientes, parceiros e colaboradores. Empresas que priorizam a legalidade e a transparência tendem a se destacar no mercado e a enfrentar crises com mais resiliência. 

Por João Victor dos Santos 

Victor Rafael fontes oliveira advocacia gestão de pessoas aracaju sergipe

Comunicação no Ambiente Corporativo: Como criar uma cultura de alta performance entre o meio digital e presencial

No mundo globalizado em que vivemos, percebemos o quanto a adaptação vem se tornado um dos fatores principais de atenção, tanto de organizações, escritórios e outros setores e com isso vem a cultura comunicativa dentro das empresas, com tema voltado para pessoas e a importância delas na construção dessa adaptação, mas quais são as dificuldades enfrentadas e que impactam diretamente.

Segundo Chiavenato (2002), comunicação é uma troca de informações entre pessoas, sendo um dos processos fundamentais do saber humano e da construção social. Após a pandemia, muitas organizações adotaram o modelo “home office” e híbrido, saindo um pouco da rotina dos modelos tradicionais, mas como fazer para fomentar a cultura com as pessoas que não estão sempre presentes na rotina, foi um dos desafios mais complexos enfrentados pelas pessoas. Logo, muitas empresas migraram para ferramentas mais remotas, uma das muitas sendo a Gather (Plataforma digital em forma de um jogo interativo para as pessoas fazerem ligações online, buscando ser mais interativo, saindo do padrão MEET ou ZOOM que também são plataforma usadas para a comunicação) ou Multiverso para ter a interação entre as pessoas no meio virtual. As tarefas eram mais compartilhadas virtualmente e o acompanhamento de cada membro também, seja com uso das Escalas do Humor para compreender como cada um estava disposto para trabalhar naquele dia e é uma forma de comunicação.

Voltando a realidade, para algumas pessoas foi difícil retornar ao presencial, havendo algumas preferindo o “home office”, o que para mães servia de muita utilidade por estarem mais próximas de seus filhos, e para outros preferiam o presencial para ter aquele contato humano e também o acompanhamento mais próximo. E outras, o trabalho híbrido, visando maior flexibilidade.

Porém, como é possível adequar essas pessoas de volta à rotina comum? Muitas assistências foram necessárias para serem dadas, e quando citamos comunicação, quais foram os principais meios para se auxiliar, teve as plataformas online para melhorar a comunicação, como intranet. Presencialmente as comunicações formais e informais, e hoje, muitas organizações necessitam trabalhar com a realidade de que é necessário utilizar tanto o meio digital como presencial para melhorar as formas de passagem de informação do ambiente de trabalho, e se desejar desenvolver ainda mais os colaboradores. A estratégia é saber utilizar os dois meios de forma eficiente.

Allan e Barbara Pease (2005) afirmam que 93% da comunicação humana é feita através de expressões faciais e movimentos do corpo, seguindo até o dilema de “Seu corpo fala” e realmente acontece dessa forma. Para Pierre Weil e Roland (2014), o ser humano não consegue esconder uma linguagem mais inconsciente. Logo, um olhar, gestos, tom de voz e muitas outras coisas influenciam na recepção da mensagem que cada pessoa está passando.

Logo, é de suma importância ser observado a cultura comunicativa no meio inserido, pois isso influencia na experiência de cada usuário. Por exemplo, em uma equipe de vendas, os mesmos podem preferir um tipo de comunicação mais direta e objetiva, seja pelo perfil dos vendedores ou pela agilidade da função, porém em um cargo de backoffice(Recursos humano), pode preferir uma comunicação mais passiva e empática, devido a ser um cargo que diretamente ouve reclamações e isso gera um acúmulo de estresse intenso.

A comunicação tem forte impacto na motivação de cada colaborador, o que faz ser necessário que ela seja aberta e transparente entre os departamentos ou setores, pois o trabalho do outro influencia no todo e se está sendo procurando um ambiente de inovação e colaboração no meio que atua, as pessoas são o fator fundamental de avanço. Com ela, você fomenta a passagem de informação dos objetivos ligados à missão, visão e valores, que no fim são elas que cada empresa ou escritório busca alcançar.

Agora a principal dúvida pode ser como incentivar isso no seu dia a dia, sendo de importância acontecer treinamentos voltados ao diálogo para repassar o quanto sua comunicação verbal e não verbal são formas de passar informações e saberem lidar com diferentes situações ligadas a esses pontos,escuta ativa, feedback construtivo, workshops, palestras e mentorias podem ser boas úteis para identificar assuntos que os colaboradores se sentem mais à vontade a falar. Além disso, é preciso que haja feedbacks, informando os pontos fortes do membro e de melhoria, recompensando ao momento que consegue alcançar resultados no desenvolvimento de sua comunicação.

Para as lideranças, além de tudo citado acima, é importante que os mesmos saibam exercer uma escuta ativa e identificar os momentos essenciais para cada passagem de informação, pois esse meio serve de grande valia para resolução de conflitos internos e até mesmo externos. Entenda as tecnologias atuais e como utilizá-las de forma estratégica para onde você atua, porque assim servirá de grande auxílio.

Além de todas essas práticas citadas anteriormente, qual saber a que se encaixa melhor para seu modelo organizacional? É necessário aplicar um mapa de empatia para entender as principais dores e necessidades internas, ouvindo diretamente os colaboradores que estão na rotina de trabalho e sentem a necessidade de melhoria de comunicação.

É muito importante ter uma comunicação eficiente se deseja potencializar seu ambiente de trabalho e criar um ambiente mais colaborativo e inovador.

Por Victor Rafael São Mateus Gonzaga


 [Gd1]Uma plataforma digital onde cada usuário recebe um avatar, que pode transitar livremente pelo cenário.

 [Gd2]A escala MSHS1 é um instrumento constituído por 24 itens que avalia os aspectos multidimensionais do sentido de humor, considerando quatro dimensões (Produção e uso social do humor; Humor adaptativo; Atitude pessoal face ao humor e Apreciação do humor) em 24 itens. É apresentado sob a forma de uma escala Likert de 5 pontos, que varia entre 1 (concordo totalmente) e 5 (discordo totalmente). Fonte: 060718.pdf (index-f.com)

 [Gd3]É uma ferramenta colaborativa que permite conhecer a fundo seu público-alvo e se colocar no lugar de cada persona para identificar suas dores e necessidades. Fonte: Mapa de Empatia: O Que É, Para Que Serve e Como Criar Um (neilpatel.com)

Referências:

(DUARTE, [s.d.])
DUARTE, J. Potencializando a comunicação nas organizações. Disponível em: <https://abcpublica.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Potencializando-a-Comunicac%C3%A3o-nas-organiza%C3%A7%C3%B5es.pdf>. Acesso em: 24 apr. 2024.

Visualização de Comunicação das Organizações: Um olhar sobre a importância da Comunicação Interna. Disponível em: <https://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/2183-5462_33_4/4911>. Acesso em: 24 apr. 2024.

http://file:///C:/Users/gidel/Downloads/An_artificial_immune_system_based_sensor%20(1).pdf>. Acesso em: 24 abr. 2024.

PACHECO, Juliana. Marketing estratégico para advogados: fácil, ético e eficaz / 2° Edição – Revista, ampliada e atualizada conforme Provimento 205/2021 / Juliana Pacheco – Curitiba: Juruá, 2022.